quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Despesa ou investimento?

16 de março de 2007

Sou daqueles que pensam que gastos com educação, saúde, habitação, agricultura, etc. deve ser considerado um investimento do Estado e não uma despesa. São recursos que tem um retorno certo, garantido, pra muitos anos provavelmente, desde que bem gastos e em quantidades adequadas.
O contrário, o que seria? Jovens e crianças sem escola, adultos sem emprego, idosos sem hospitais ou postos de atendimento pra procurarem, colonos sem terra pra plantar, ou pelo menos, sem condições mínimas de investimento. Seria, aí sim, o caos. Aí sim, o Estado teria despesas muito grandes, talvez com repressão, talvez com "terceirizações" ou "aluguéis" de serviços públicos.
No meu modo de tentar entender o que está ocorrendo no Iraque está relacionado com uma política pós-guerra equivocada, baseada na repressão. Creio que, se a política fosse educativa, no sentido de formar, educar, auxiliar, subsidiar, enfim dar assistência e apoio ao povo iraquiano, tenho a impressão de que a situação atual daquele país seria bem melhor e mais promissora.
Muitos rebeldes, jovens ou adultos, poderiam optar por ir à escola, ao posto de saúde, ir plantar, trabalhar, ou ir para casa, ao invés de exterminarem-se como homens-bomba, levando muitos inocentes com eles. Muitos escolheriam atividades sadias, em vez de tentarem medir forças ou quererem vingança contra os soldados aliados.
Diante disso, também nós aqui em nosso estado ou país ou cidade, estamos, de fato, investindo ou reprimindo? Que visão político-administrativa temos: despesas ou investimento?

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